Dói-me mais a tua ausência de mim, do que o meu querer. Dói-me o vazio indiferente do teu olhar quando o procuro entre outros iguais. Dói-me este estranho silêncio da tua voz fechada quando te pedi mais um sopro de ternura. Dói-me a lonjura do teu tacto tão diáfano, tão trémulo, tão singular. Dói-me a nossa história tão breve, tão pueril, tão sofrida. Dói-me o teu retrato antigo dos dias desfiados sem saber que eram únicos. Dói-me só dizer o teu nome, a memória do teu riso, o som de um cigarro suspirado, o ondular do teu cabelo sacudido, o sinal no teu ombro, o teu sono profundo. Dói-me. Dói-me sempre, devagar !
7 comentários:
...mas outras vezes doi-me tanto, que te quero!
Bjinhos e bem-vinda
que a dor de querer doa, mas que seja livre.
O querer é algo muito forte!
Mas nem sempre o querer é sinónimo de poder ter...
Passei por aqui e achei um encanto o teu espaço, volto se não te importares...
Beijo
faz-me lembrar o velho pensar popular "não há amor sem dor"... mas esta é um óptima dor... beijo rubro
Nossa, e como dói, principalmente por que sabemos que é uma dor que não podemos controlar..beijos...
Dói-me mais a tua ausência de mim, do que o meu querer.
Dói-me o vazio indiferente do teu olhar quando o procuro entre outros iguais.
Dói-me este estranho silêncio da tua voz fechada quando te pedi mais um sopro de ternura.
Dói-me a lonjura do teu tacto tão diáfano, tão trémulo, tão singular.
Dói-me a nossa história tão breve, tão pueril, tão sofrida.
Dói-me o teu retrato antigo dos dias desfiados sem saber que eram únicos.
Dói-me só dizer o teu nome, a memória do teu riso, o som de um cigarro suspirado, o ondular do teu cabelo sacudido, o sinal no teu ombro, o teu sono profundo.
Dói-me. Dói-me sempre, devagar !
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